Aliás, viabilidade é uma palavra incompatível com o Capitalismo, pois todos os que não tem condições de se inserirem no seu “fantástico mundo” são considerados inviáveis, só para lembrar: pessoas sem formação acadêmica, crianças, velhos, deficientes, mulheres e tantos outros que, se não entrarem pela porta dos fundos, estarão por toda a vida condenados pelo “carma” da religião do capital a viveram “longe da sombra do aristocrata”. Mas, interessante mesmo é ver como que algo por toda sua existência perseguido, como foi o Socialismo, o Comunismo e seus membros, pode, em meio ao “náufrago”, tornar-se a “fé redentora” e real salvação dos burgueses?
Queremos um Socialismo para a humanidade, um Novo Socialismo, como bem definiu o sociólogo francês François Hourtart nos quatro princípios-objetivos: prioridade de uma utilização renovável dos recursos naturais; predomínio do valor de uso sobre o valor de câmbio; participação democrática em todos os setores da vida coletiva; e interculturalidade. Nas palavras de dom Pedro Casaldáliga, em seu recente artigo, “a Utopia continua, apesar de todos os pesares. Escandalosamente desatualizada nesta hora de pragmatismo, de produtividade a todo custo, de pós-modernidade escarmentada. A Utopia de que falamos, a compartimos com milhões de pessoas que nos precederam, dando inclusive o seu sangue, e com milhões que hoje vivem e lutam e marcham e cantam. Esta Utopia está em construção, somos operários da Utopia. A proclamamos e a fazemos; é dom de Deus e conquista nossa.”
Em meio ao individualismo, consumismo, hedonismo e tantos outros desalentos, como no desterro, o coração humano clama por fraternidade, por solidariedade e amor. Não é mais a vontade de poder, de capital, de dominação; nasce em meio às consciências a mais pura, singular e contemporânea vontade pela vida. Um Socialismo Novo para uma necessidade nova, pós-capitalista, uma política de todos e uma preocupação, cheia de ternura pela vida em si, pelo que ela é, nas suas mais diversas expressões.
Queremos um Socialismo para a humanidade, um Novo Socialismo, como bem definiu o sociólogo francês François Hourtart nos quatro princípios-objetivos: prioridade de uma utilização renovável dos recursos naturais; predomínio do valor de uso sobre o valor de câmbio; participação democrática em todos os setores da vida coletiva; e interculturalidade. Nas palavras de dom Pedro Casaldáliga, em seu recente artigo, “a Utopia continua, apesar de todos os pesares. Escandalosamente desatualizada nesta hora de pragmatismo, de produtividade a todo custo, de pós-modernidade escarmentada. A Utopia de que falamos, a compartimos com milhões de pessoas que nos precederam, dando inclusive o seu sangue, e com milhões que hoje vivem e lutam e marcham e cantam. Esta Utopia está em construção, somos operários da Utopia. A proclamamos e a fazemos; é dom de Deus e conquista nossa.”
Em meio ao individualismo, consumismo, hedonismo e tantos outros desalentos, como no desterro, o coração humano clama por fraternidade, por solidariedade e amor. Não é mais a vontade de poder, de capital, de dominação; nasce em meio às consciências a mais pura, singular e contemporânea vontade pela vida. Um Socialismo Novo para uma necessidade nova, pós-capitalista, uma política de todos e uma preocupação, cheia de ternura pela vida em si, pelo que ela é, nas suas mais diversas expressões.
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